quinta-feira, 14 de julho de 2011

primêro compasso

Eu pequeno que sabia cantá!
Naí crescendo, dei pra me explicá o que eu já sabia, cruzado cas coisa que eu vievia. Naí, me confundi.
E na hora de um segundo, eu num sabia o que eu sabia. E o que eu achava que era, nem fingia. O caminho não rolava e a rota me roía. Parei praveriguá. No chão que nuachei, nem mil veiz lá no fundim... Pois pasmei foi di vê que meu óculo de pivete tinha caído era pra riba. E que eu só ía alcançá em crescê mais um tantim.
Que harmonia que me deu revestir as lente da primêra vista: O mundo girô na vitrola um som que eu já conhecia!
Hoje eu vô nesse passo, preu bem proveitá dessa melodia.
Se teu coração batê no compasso, sempre prezo uma companhia!